Ora então cá vai, amigo
Diogo1. Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Andar a recitar livros de memória por entre as árvores é coisa que não faz o meu género. Direi mesmo que é coisa de atrasados mentais. Assim, não podendo sair do Fahrenheit 451, queria ser queimado.
2. Já alguma vez ficaste apanhado por uma personagem de ficção?
Já, há muitos anos, quando tentei pela primeira e única vez subtrair um chocolate ao supermercado. Em tempos, também me senti tomado de assalto por Tom Ripley (Patricia Highsmith) e Geoffrey Firmin (
Under the Volcano, Malcolm Lowry), mas passou.
3. Qual foi o último livro que compraste?
Um amigo (e calculo que muitas outras pessoas) costuma dizer que melhor que lê-los é comprá-los. Para já, comprei uma casa nova. Entretanto, mandei vir da Amazônia
Rip It Up and Start Again – postpunk 1978-1984, do grande Simon Reynolds.
4. Qual o último que leste?
Reli, ontem,
Os Charutos do Faraó (Hergé). Meia hora de incorrecção política antes de adormecer ou, como diria o locutor do fórum, meia hora de colonialismo, racismo e fascismo.
5. Que livros estás a ler?
Estou
in between. Vou continuar pelos Tintins por mais dois ou três dias, seguindo-se, daqui a nada,
Tintin no Congo (quando este ainda era belga)
6. Que 5 livros levarias para uma ilha deserta?
A interpretação dos Sonhos (Freud);
The Narrative of Arthur Gordon Pym of Nantucket (Edgar Allan Poe);
Confissões de uma Máscara (Mishima);
Lord of the Flies (William Golding); a colecção Argonauta completa; e uma boa bibliotecária boa para nos arrumar.
7. A que 3 pessoas vais passar este testemunho?
Por pudor, a ninguém.