11.01.2005

Confesso que já reparei nisso

A confissão é, por natureza, a revelação de algo (verdadeiro) que nos fica mal: um pecado, um erro, uma culpa, uma asneira.
Existe, porém, um espécime agora muito em voga que opta por confessar os seus atributos, as suas qualidades ou os seus feitos. Com o ar de quem não quer a coisa, lá vai "confessando" que gosta de filosofia grega, arte renascentista, cinema sueco ou literatura russa. Que é justo, honesto, tolerante, competente e rápido de raciocínio. Que tem uma paciência infinita e um olho especial para descobrir talentos. Que conquistou tantas e dormiu com muitas mais. Enfim, que é o maior.
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