1.03.2005

Deus, esse grande malandro

I Confess: está longe de ser o meu Hitchcock preferido, no entanto, por durante anos ter sido o mais difícil de encontrar, acabou por tornar-se no mais apetecido. (Foi longa, que não penosa, a espera: desde a noite em que o vi pela primeira vez, circa milnovecentosenoventaepoucos, numa sessão da RTP 2, até hoje, dia em que, no sítio do costume, deitei mão ao DVD).
Do pouco muito que me recordo, este é um filme para pôr meia blogosfera a coçar a cachimónia, perturbada, como sempre fica, com os "fenómenos absurdos" que as suas mentes iluminado-positivistas não compreendem. É verdade, a fita mete um padre, dúvidas, dúvidas e mais dúvidas, e fé. Um padre que não é perverso, dúvidas físicas e metafísicas, e fé numa criatura superior que, apesar de omnipotente, nos concede a liberdade para agirmos como bem entendermos.
Alguns dirão que é inquietante. Eu digo apenas que é mais um grande (e bonito) filme de Hitchcock.
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