7.16.2004

o novo governo

Admito que fiquei positivamente surpreendido com os nomes do governo de Santana Lopes.
São, em geral, nomes de pessoas competentes, embora, algumas delas (mais do que o normal), tenham que provar a sua competência em áreas onde, até agora, não lhes são reconhecidos méritos.
Muitos deles, não precisam da carreira politica para nada, o que, nos dias que correm - onde cada vez é mais difícil motivar gente de fora dos aparelhos -, é muito bom registar.
São, na grande maioria, pessoas civilizadas, o que, não sendo condição indispensável para se ser governante, é, em qualquer caso, muito positivo.  
Por outro lado, houve o cuidado de entregar aos fiéis de sempre de Santana as pastas onde, fazendo algum sentido encaixá-los, menos estragos podem ser causados ao país.
Para já, Santana esteve melhor do que pior. Resta agora saber se, depois de ter conseguido convencer esta gente a dar cara, conseguirá mantê-la em funções e motivada para o exercício das mesmas.
E, é claro, saber quais serão as políticas que este governo vai seguir, o que, independentemente de tudo o resto, é o que mais interessa.
 
p.s.  A maior perplexidade que este elenco me provocou, foi a escolha (???) de Luís Nobre Guedes para o ambiente. O ambiente, ao contrário do que muitos gostam de fazer passar, é um tema caro à direita. Direi mesmo que é um tema da maior importância para os conservadores que, fazendo justiça ao título, consideram essencial a preservação do meio ambiente. Para mim, pelo menos, é uma área que interessa tratar bem.
Ora, Luís Nobre Guedes não tem, que se saiba, qualquer conhecimento nesta matéria, pelo que é legitimo desconfiar que, uma vez mais, a coligação considerou esta pasta pouco relevante e, logo, susceptível de ser usada para alimentar vaidades políticas.



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