Eu lá tenho
Se Pet Sounds – como observa e bem o Francisco – é o protótipo do disco de verão, Little Honda, dos Yo La Tengo, é o seu equivalente em versão alternativa ou Velvet-Underground-vão-à-praia-e-gostam.
Ostentando o título de mais original banda de covers, ganho à custa dos imprevisíveis encores com que brindam os seus fãs no final dos concertos, estes nova-iorquinos que amontoam pranchas de surf na garagem editaram em 1997 um disco que faz jus à sua reputação.
A abrir, e á abrir, uma versão de Little Honda dos Beach Boys em estilo noise, muito acima da original. A fechar uma paródia ao We are the Champions (Queen), o que, em ano de euro-frustração, não podia cair melhor. Pelo meio, uma cover ociosa do genial clássico Motown de William DeVaughan: Be Thankful for What You Got.
Agradecido por aquilo que tenho? Com este disco na mão e qualquer coisa onde possa pô-lo a tocar, não hesito em dizer que sim.
p.s. O texto do Nuno Costa Santos sobre os esqueletos musicais que escondemos no armário dos anos 80 e as férias gregas que se aproximam, trouxeram-me à memória a vaga recordação de um dos meus europop hits favoritos. Cantado em inglês por um grego com um nome impronunciável e com um teledisco onde podiam ver-se algumas cenas passadas numa banheira. Não me lembro do título da música, nem sequer da música, mas sei que não tem nada a ver com aquela cujo refrão é: See, see, see, see my dream around; hdudypu-tu-tu__tu-tu_tu-tu_tu-tu-tu__tu-tu.
Ostentando o título de mais original banda de covers, ganho à custa dos imprevisíveis encores com que brindam os seus fãs no final dos concertos, estes nova-iorquinos que amontoam pranchas de surf na garagem editaram em 1997 um disco que faz jus à sua reputação.
A abrir, e á abrir, uma versão de Little Honda dos Beach Boys em estilo noise, muito acima da original. A fechar uma paródia ao We are the Champions (Queen), o que, em ano de euro-frustração, não podia cair melhor. Pelo meio, uma cover ociosa do genial clássico Motown de William DeVaughan: Be Thankful for What You Got.
Agradecido por aquilo que tenho? Com este disco na mão e qualquer coisa onde possa pô-lo a tocar, não hesito em dizer que sim.
p.s. O texto do Nuno Costa Santos sobre os esqueletos musicais que escondemos no armário dos anos 80 e as férias gregas que se aproximam, trouxeram-me à memória a vaga recordação de um dos meus europop hits favoritos. Cantado em inglês por um grego com um nome impronunciável e com um teledisco onde podiam ver-se algumas cenas passadas numa banheira. Não me lembro do título da música, nem sequer da música, mas sei que não tem nada a ver com aquela cujo refrão é: See, see, see, see my dream around; hdudypu-tu-tu__tu-tu_tu-tu_tu-tu-tu__tu-tu.
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