hoje sou holandês
No passado fim-de-semana, no Hampden Park em Glasgow, a Escócia a jogar mal (como tão bem sabe jogar Escócia) e sem Rod Stewart na bancada, venceu por 1-0 a Holanda na 1ª mão do play-off para o nosso Euro.
Desde a qualificação para o mundial do México 86 que sou fã da selecção holandesa de futebol. Não sei bem porquê. Nessa altura ainda não tinha visto a Holanda jogar, pois esta não tinha participado nos dois primeiros campeonatos de selecções que vi – o mundial de Espanha em 82 e o europeu de França de 1984. O pouco que sabia sobre a selecção holandesa chegou pelo rumor de que praticava um futebol geométrico e preciso, que, por isso, era conhecida como a Laranja Mecânica, e que havia, injustamente, perdido duas finais de campeonatos do mundo.
Seja como for, nunca mais me esqueci das poucas imagens que vi, comentadas por Rui Tovar (que é feito de?), numa quarta-feira desgraçada, em que, na banheira de Roterdão literalmente alagada, a Holanda foi eliminada pela última (e única) grande selecção Belga, onde jogava um tal de Ceulemans que viria a fazer miséria no México. Desde essa noite, nunca mais deixei de a acompanhar e por ela torcer.
No último sábado, lá estive em frente à televisão. A derrota por 1-0 com a Escócia trouxe à memória a eliminação de há quase vinte anos. Aí como agora, disputava-se um play-off. Aí como agora, a Holanda havia perdido por 1-0 na primeira-mão. Aí como agora, eu estava do lado dos holandeses.
Hoje, disputa-se a segunda mão. Já não na banheira de Roterdão a transbordar, onde ainda se assistia aos jogos em pé por não haver espaço para tanta gente sentada, mas sim na arena de Amesterdão, um estádio “moderno” e confortável com cadeiras aquecidas e espaço para esticar as pernas. Já não contra a rival e vizinha Bélgica de outros tempos, mas contra uma selecção escocesa sem graça treinada por um alemão maçador.
Hoje, a história não pode repetir-se.
Desde a qualificação para o mundial do México 86 que sou fã da selecção holandesa de futebol. Não sei bem porquê. Nessa altura ainda não tinha visto a Holanda jogar, pois esta não tinha participado nos dois primeiros campeonatos de selecções que vi – o mundial de Espanha em 82 e o europeu de França de 1984. O pouco que sabia sobre a selecção holandesa chegou pelo rumor de que praticava um futebol geométrico e preciso, que, por isso, era conhecida como a Laranja Mecânica, e que havia, injustamente, perdido duas finais de campeonatos do mundo.
Seja como for, nunca mais me esqueci das poucas imagens que vi, comentadas por Rui Tovar (que é feito de?), numa quarta-feira desgraçada, em que, na banheira de Roterdão literalmente alagada, a Holanda foi eliminada pela última (e única) grande selecção Belga, onde jogava um tal de Ceulemans que viria a fazer miséria no México. Desde essa noite, nunca mais deixei de a acompanhar e por ela torcer.
No último sábado, lá estive em frente à televisão. A derrota por 1-0 com a Escócia trouxe à memória a eliminação de há quase vinte anos. Aí como agora, disputava-se um play-off. Aí como agora, a Holanda havia perdido por 1-0 na primeira-mão. Aí como agora, eu estava do lado dos holandeses.
Hoje, disputa-se a segunda mão. Já não na banheira de Roterdão a transbordar, onde ainda se assistia aos jogos em pé por não haver espaço para tanta gente sentada, mas sim na arena de Amesterdão, um estádio “moderno” e confortável com cadeiras aquecidas e espaço para esticar as pernas. Já não contra a rival e vizinha Bélgica de outros tempos, mas contra uma selecção escocesa sem graça treinada por um alemão maçador.
Hoje, a história não pode repetir-se.
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