PRAXES
Há já algum tempo que queria escrever sobre as praxes e a repulsa que as mesmas me causam, ao ponto de ser das primeiras coisas que proibia, caso tivesse poder para isso.
É degradante a imagem de uma praxe académica. Desde os praxadores, vulgo drs., vestidos nas suas ridículas capas com um ar atrasado mental de quem se arrasta há anos para tirar um curso, regra geral, pago por todos nós, até aos praxados, com um ar feliz e imbecil, a sujeitarem-se cobardemente ao que lhes mandam fazer, que vai do simulacro de actos animais à mastigação de lixo e dejectos.
É deprimente, nesta altura do ano, ver as hordas de caloiros a passear pela cidade, cantando e rindo, com a cara pintada, normalmente de verde alface, sem perceberem a triste figura que fazem.
É, igualmente, deprimente que os seres que pululam nas universidades, canalizem todas as suas energias para “guerras” às propinas, fechos de salas a cadeado e tunas académicas e não haja um grupo que seja que tenha a coragem para enfrentar as praxes, impedindo-as, boicotando-as, afrontando, fisicamente se necessário, os dux veteranorums e acabando de vez com a complacência generalizada sobre este fenómeno de subdesenvolvimento.
Há já algum tempo que queria escrever sobre as praxes e a repulsa que as mesmas me causam, ao ponto de ser das primeiras coisas que proibia, caso tivesse poder para isso.
É degradante a imagem de uma praxe académica. Desde os praxadores, vulgo drs., vestidos nas suas ridículas capas com um ar atrasado mental de quem se arrasta há anos para tirar um curso, regra geral, pago por todos nós, até aos praxados, com um ar feliz e imbecil, a sujeitarem-se cobardemente ao que lhes mandam fazer, que vai do simulacro de actos animais à mastigação de lixo e dejectos.
É deprimente, nesta altura do ano, ver as hordas de caloiros a passear pela cidade, cantando e rindo, com a cara pintada, normalmente de verde alface, sem perceberem a triste figura que fazem.
É, igualmente, deprimente que os seres que pululam nas universidades, canalizem todas as suas energias para “guerras” às propinas, fechos de salas a cadeado e tunas académicas e não haja um grupo que seja que tenha a coragem para enfrentar as praxes, impedindo-as, boicotando-as, afrontando, fisicamente se necessário, os dux veteranorums e acabando de vez com a complacência generalizada sobre este fenómeno de subdesenvolvimento.
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